Hora do parto...como?

09-03-2017


Sei que o parto nem sempre é como a mulher planeia, mas muitas vezes é, por isso vamos manter o foco no positivismo.
Para mim o momento do parto é o que mais me assusta neste longo processo de 9 meses. Quando penso nas mil e uma coisas que podem fazer todo o plano mudar de rumo, a ansiedade cresce. Estou grávida de 6 meses e já me sinto ansiosa sobre esse assunto. Quando estou sozinha já penso muito nesse momento, e se não aguento, e se entro em pânico, e se corre mal, e se, e se , e se... Acho que a maioria das mulheres grávidas de primeira viagem pensam assim, não é? É o famoso e temido medo pelo desconhecido. Se bem que duas gravidezes não são iguais, o desconhecido é mais poderosos a amedrontar a mãe. Mesmo dentro do pânico consigo organizar os pensamentos de forma a planear tudo. Por mim, se tudo correr bem, quero parto normal, com epidural. A única coisa que me convenceu a optar pela epidural foi ler em vários depoimentos de mães, que graças à epidural tiveram mais presentes e participativas em todo o parto, e a experiência é muito menos traumática, diminuindo a possibilidade de ter depressão pós parto. Isto são factores muito importantes para um dia como estes seja uma boa recordação e a melhor experiência possível.
Quero que o Ricardo vá assistir, por mim e por ele. Por mim porque me acalma a ideia de saber que tenho alguém do meu lado que me acalme, não só enfermeiros e médicos, uma cara familiar, um mimo diferente. E por ele porque sei que quando o bebé nascer ele vai agradecer por estar presente neste momento da vida do filho. Ele aceitou estar presente.
Adoraria que o meu corpo tomasse a decisão de parir sozinho, rebentar as águas e começar todo um processo natural. Estou a fazer por isso, com as caminhadas, o yoga, a alimentação cuidada, mas por vezes simplesmente não acontece e tem de se fazer um parto induzido. Não gostava que assim fosse, mas também não me preocupa muito. A única questão que me deixa muito nervosa quando a ponho em causa, porque é uma possibilidade e tenho de a por em causa, é ter de fazer cesariana. Não quero mesmo nada, só mesmo em ultimo recurso é que quero essa opção. Primeiro porque é um cirurgia, só o nome já me stressa. Depois a recuperação é muito mais dolorosa, e o pós parto muito mais limitado e custoso. Mesmo na recuperação da forma fisica, é muito mais lenta do que quando se faz parto normal.
Quero muito que tudo corra com eu imagino, com o pai lá comigo, com toda a calma possível, e com o final de ter o meu filho saudável nos braços, para sempre :)

Sara, 2017
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